Em algum momento da vida, três em cada quatro pessoas apresentarão crises de dor na coluna lombar. Os sintomas costumam regredir em até seis semanas, mas também podem permanecer ou ainda recidivar. Em 7% dos casos o quadro se torna crônico – isto é, por um período maior que 3 a 6 meses.
Nos casos não responsivos ao tratamento clínico convencional, intolerância às medicações, ou ainda para diminuir o uso de alguns fármacos a fim de se evitar seus efeitos colaterais, podem ser indicados bloqueios farmacológicos.
Bloqueios são procedimentos nos quais se injetam em alguma estrutura específica de nosso corpo diversos tipos de fármacos, conforme o objetivo desejado: desde anestésicos locais, corticosteroides, alfa-agonistas, entre outros.
De maneira resumida, consiste na interrupção dos impulsos sensitivos que levam a informação de dor ao sistema nervoso central, contribuindo também com a redução também da inflamação local e também com ações secundárias como diminuição da “memória” da dor em seu trajeto.
Eles podem ser realizados com métodos levando-se em consideração a anatomia do paciente – técnicas clássicas ou às cegas - ou guiados com auxílio de aparelhos como o ultrassom ou a fluoroscopia/ radioscopia.
A terapêutica com os bloqueios também facilita a realização precoce de terapias de reabilitação, com exercícios de alongamento e fortalecimento muscular, além da reeducação postural - fundamentais para reduzir os sintomas e prevenir o retorno das dores.
Dr. Paulo Magalhães Gomes Ramacciotti
Dor Crônica Intervencionista / Anestesiologista
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